Quando? – Ninguém desconfia.
Coisas do meu silêncio.
Acontecerá em noite
de agitação por uivos lancinantes
ou durante vigília de lágrimas furtivas
e soluços verdadeiros?
Alguém adivinha?
Tampouco, eu !
No momento extremo,
Vencerá a gargalhada sinistra,
silentes remorsos inconfessos?
Ninguém decifra.
Nem eu!
Afinal, qual foi minha realidade?
Prisioneiro consentido?
Albatroz acorrentado?
Importa quanto chorei?
Muitos tentaram definir-me.
Quase todos – exceto eu !
Neste ocaso da vida sem rancores,
Onde houver um coração vazio,
Fiquem simples despedidas.
Afora o medíocre caminhar,
Pouco da estrada recolhi, salvo tristezas.
Um único culpado – Eu !
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