Minh´alma aflita pede teu perdão .
E meu corpo consome-se em desejos
Ao ver teus seios adormecerem arfantes!
Quero compreender este mistério ,
Que me faz escravo ,
A implorar teus beijos .
Soluçando,
Dissimulo as lágrimas .
Da mágoa que carrego,
Ao recordar a ingratidão
De magoar-te,
Mesmo assim , por um só dia !
Sem conheceres meu penar .
E quando
No silêncio do teu quarto ,
Pensares neste pobre arrependido,
Tem, por simples piedade ,
A certeza de meu Amor sentido !
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