Procuro falar ao vento.
Mas o vento não responde,
Simplesmente, assovia.
Conservo sabor do sal,
Das águas chega o murmúrio,
Sai de mim velha Saudade,
Das sombras do meu passado...
Tampouco o cair da chuva,
Acostumado às areias,
Barqueiro de pescarias,
Consegue parar o ritmo,
Da canoa navegante.
No morro da Virgem,
Semelhantes ao tilintar ritmado
De espadas guerreiras,
Repicam os sinos da prece.
Não sou mais eu a viver
Nas brumas brancas da Paz.
Desce a tarde mansamente.
Brilha no céu uma estrela.
Anoitece.
Que resta, senão sonhar?
Querido adorei seu blog, eu tambem tenho um, estou te seguindo.. o meu é http://www.alessandraseba.blogspot.com/
ResponderExcluirVou vir sempre aqui ler seus poemas e cronicas, são ótimos !! Estamos com saudades, ve se vem nos visitar no Rio !! mil beijos Ale, Fares, Jade e Eros !!